Sou o que não sei definir,Aquilo que mais me instiga e fascina,
O meu mais profundo estado letal,
A minha menos prodigiosa ilusão.
Sou o que eu ainda não fui,A menina-dos-olhos,A pupila dilatada,A estrela encantada.
Sou o que eu ainda serei,
A vergonha escancarada,
A mulher despreocupada,
A inocente castigada.
Sou o que sou...
Não o que pensam que sou, nem tampouco o que fui.
Sou o acontecer contínuo...
Sou o percurso a caminhar entre nuvens,
feitas de gotículas de vida e partículas de átomos.
17 comentários:
http://www.technews.vai.la/
e gostei da imagem que vc usou pra ilustrar. abs
http://quartodealuguel.blogspot.com/
Cara, muito legal, amei rs, muito profundo rsrs
sérinho, sei lá, o que eu senti quando li foi supercalifragilisticoespialidose rs, não sei descrever, mas está maneiro, tenho nem palavras pra falar o quão legal ficou!!!
beeeijos
sorte pra tii
Enfim, uma temática um tanto quanto difícil. Definições já o são, imagine auto-definições! Ainda que superficial, mais se aproximando de uma metalinguagem acerca das definições, me pareceu muito criativo! Ainda mais pelo cientificismo do fim, que me lembrou Augusto.
Enfim. Todos nós fomos e seremos. De que modo, isso varia.
Até!
Sucesso e paz a ambos.
Por: J. C. David
É o que todos nós somos sem nos darmos conta.
Que a morte de tudo que acredito não me tape os ouvidos, nem a boca.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste.
Que a pessoa que eu amo seja para sempre amada, mesmo que distante.
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo, não sejam ouvidas como prece, nem repetidas com rancor,
apenas respeitadas, como a única coisa que resta a uma mulher inundada de sentimentos.
Porque metade de mim é o que digo, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de me ir embora se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada.
Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita, no meu rosto, um doce sorriso que eu tenha dado na infância.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui e a outra metade eu não sei.
Que seja preciso mais que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito.
E que o silêncio dos outros me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que a poesia nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é platéia e a outra metade é canção
…E que a minha loucura seja perdoada,
Porque metade de mim é
AMOR
e a outra... também.
A temática da poesia é outro ponto que instiga e fascina, afinal quantos não dariam tudo que têm para saber quem mesmo é!?
Adorei seu blog, viu!?
Prometo ser um prazer voltar mais vezes por aqui!
Beijos!
Evanuel
Parabéns aos autores!
show d bola!
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