Aqui dentro mora um
trem
Um trem grande
Difícil de nominar
Ele segue
Vai e vem
Pelas montanhas e
vales
E deixa meu lado
mineral
Lá em Resplendor
Em Resplendor
Resplendor...
Mas o trem pode ser
Algo bem além
Que fere meu rosto
Muda minha percepção
E me deixa assim
Meio certo e
duvidoso
Um tanto alegre e
absorto
Balançando os
alicerces
De minha suposta
convicção...
E lá longe no vale
O trem que parte
Me parte
Eu timidamente o
sigo
com os olhos
até que fique
somente rastro
fumaça
um barulhinho
emudecendo
saudade
mais nada.
4 comentários:
E também tem ritmo. Poesia para se ler em voz alta.
Penso que
no final de tudo,
embora tentemos
disfarçar,
tudo o que ficará
de nós
e de nossas histórias
serão as saudades,
e depois,
nem elas...
A vida é feita
dos sonhos que nos habitam.
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