Que não cesse em mim o
olhar íntimo das coisas triviais.
Que eu saiba calar
quando se fizer necessário socar o grito.
Que minha pele
suporte as marcas do calor do tempo, presa ao som do vento.
Que eu possa olhar o
horizonte e descobrir a Ti,
Lá longe, onde me
encontro só,
Onde um dia serei pó.
Que o peso da minha
dor suporte carregar meu corpo,
Convalescido em
misericórdia epifânica.
Que eu saiba sentir e
respirar no outro um pouco de Ti...
Senhor...
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