De vez em quando
eu vejo graça,
eu vejo luz.
E esta manifestação repentina
deixa-me feliz, absorto, teologado.
Sinto-me conectado com tudo o que é dom.
Os mistérios se me revelam espontaneamente.
Eu gozo com a horizontalidade que percebo
e com a Beleza que emerge,
silenciando a feiura vigente.
A Beleza se me apresenta
como Amada, Amiga e Esposa.
Passeamos de mãos dadas,
por caóticas avenidas,
como se fossem jardins floridos.
6 comentários:
Já te disse que invejo como você dá uma forma visual ao que escreve?
Sem brincadeira... Quando um texto como esse é "adornado", ou é o próprio"adorno", quando as letras formam uma figura...INVEJA! INVEJA!.rssssssss... sem falar de quando você adota formas regulares...eu nem sei como faria isso... E o fato de que nunca fiz um acróstico decente também conta...rsssss....enfim, precisava desabafar....rsssssss.....bjs....
Isso mesmo. Os autores do blog são duas pessoas: Astréia e Narciso. Este poema foi Narciso Anídrico que escreveu. Nós assinamos para que os leitores percebam. Fico feliz que tenha gostado de minhas composições. Volte sempre, meu caro!
Se quiser retribuir.. http://rejane-ferreira.blogspot.com.br/
Abraços e sucesso! =)
Tocou a minha alma beijo.
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