Calor





Calmo e manso está meu coração

Mesmo em meio ao sol escaldante

Calor entrépido

estampido de mudança de temperatura

Sensação de sufocamento ígneo

Odor de suor suado

Ardência queimada na pele

Ferida putrefada na crosta

Calor pavoroso

prenunciando a queda

A perda, a morte...

Anunciando o desconforto,

a agonia, a necessidade do vento,

da água, da brisa,

do banho demorado e refrescante...

Calor extremo e esternecido

Que beira a exaustão do tempo

num espaço espavorido

Lugar restrito ao forno,

à sauna, ao deserto sem oásis

Calmo e manso está meu coração

chagado de calor em meio a tanta brasa

11 comentários:

aff a mulher ai de cima fez mais propaganda do que tudo ¬¬

Blog ta mut massa continue assim !
fllw
 
gostei do blog !

se puder visita lá
http://pensamentoscontextualizados.blogspot.com/
 
risos... foi meio impressão sua. É que quando tentei te enviar um comentário, eu não consegui. "Pardon" risos. Mas então, gostei do seu texto, aliás, dos seus textos... parabéns.
 
Espero que esse vá... tentou comentar os teus textos e dá erro. Bem... resumindo agora, gostei das suas poesias. Beijob
 
Gostei,foi profundo ><
 
Neh por nada não, mas esse neh meu tipo de blog não;)http://pedropyratero.blogspot.com/
 
Gostei bastante do seu texto. Parabéns pela criatividade. Abraço.
 
Adorei o texto !
Muito bom seu blog
 
Muito bom.
Abraço
 
Se já fiz um comentário dessa ordem, peço licença para repeti-lo. Eu não entendo sua poesia, ao contrário disso, eu a sinto, grande paisagista, sobretudo cinestésica.
 
Victor, é um prazer saber que minha poesia desperta sensações cinestésicas...:)

Obrigada de coração!